A tal "politica da boa vizinhança" com um toque de humanidade

3 de agosto de 2016



Sabe aqueles dias que você esta de mau-humor, cansado ou com pouco tempo para os compromissos do dia? Fica até difícil respirar, a vida não é fácil. Tem dias que não é fácil mesmo, e tentamos seguir o lema da Dory "Continue a nadar". Não pensar muito e ir em frente. Mas também é nesses dias que fica difícil pensar que a humanidade tem seu lado bom. Que as pessoas são boas, e que nós também podemos ser bons. Ou seja, a vida é boa. E se não nos desafiasse ela seria enfadonha. 

Quando era estudante mudei muito de casa, porque para cursar a faculdade de Psicologia tive que me mudar de cidade, e vivia de aluguel, dai as mudanças.  Numa dessas casas em que habitei, morávamos em três estudantes. No fundo morava uma família, ao lado direito outra família e do lado esquerdo uma república de estudantes. 

Essas famílias eram pessoas muito atenciosas que criavam seus filhos, tinham raízes, uma história ali. Acho que eles não queriam pessoas que tirassem a tranquilidade do seu bairro, pois apesar de ser um bairro universitário, antes de ser um bairro universitário, era um bairro familiar. 

Mas enfim, o que quero dizer com esse texto é sobre as pequenas ações que essas famílias fizeram por nós e que nos deixaram muito felizes. Na casa do fundo havia um cajueiro que estendia suas galhas pelo nosso quintal. Um dia a dona da casa nos chamou no muro e nos deu uma sacola cheia de cajus. 

Outras vezes o vizinho da família da direita cortou a árvore da frente, amolou facas, doou água quando ficamos sem. Trouxe um peixe maravilhoso de molho, realmente uma delicia, um manjar dos deuses. E teve um incidente em que essa família tinha  esquecido que haviam comprado ingressos para uma galinhada e fizeram almoço. Então, nos deram os ingressos.

O que quero dizer com tudo isso? É que ás vezes mudar para um lugar novo é complicado, mas ter vizinhos acolhedores que fazem as coisas visando o nosso bem-estar muda tudo. Ás vezes , oferecer uma sopa quente no inverno ou oferecer carona  pode mudar o dia de alguém. E aposto que você já foi o "estudante" de alguém, mas ás vezes tá na hora de você ser o "vizinho' bacana.

A humanidade não está perdida. Não estamos perdidos. Tenha fé. 

4 comentários:

  1. sim... é verdade. Preciso continuar a nadar mas olhar ao nossos redor!

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  2. Olha, a fé, ainda que pequena, na humanidade, é a única coisa que ainda nos mantém aqui. Procuro sempre olhar pros gestos que vem do coração, ainda que "pequenos", pra seguir em frente. E é aquela coisa, a gente tem que acreditar numa corrente do bem e fazer a nossa parte!

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  3. Acho que sempre tive a boa sorte de ter vizinhos legais, daqueles que a gente conversa, conta caso, visita, divide. E isso faz tanta diferença, né? Saber que ali do lado tem alguém a quem você pode recorrer se precisar, alguém com quem trocar uma ideia. É bom saber que esse tipo de coisa não 'morreu' com a correria da vida moderna. <3

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  4. Puxa, essas histórias são lindas, mas nunca tive bons vizinhos ): hauhauha

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