Indicação: Série "Amores Livres"

19 de agosto de 2015



Esse post é só pra avisar que tá rolando uma série super bacana na Gnt que fala sobre "Amores livres", simples, poético e profundo. Que se propõe a mostrar diversos tipos de amor, diversas configurações de relações. 

Achei tão interessante a matéria que o Daniel Oliveira fez, - e explica um pouco da série - que vou compartilhar aqui com vocês:
É uma das narrativas mais antigas, e uma das principais
sustentadoras, da nossa civilização: garoto encontra garota.
Garoto se apaixona por garota.
Eles se casam. Têm filhos. Morrem.
Mas e se não for mais bem assim? E se o garoto se apaixona pela garota, e os dois se apaixonam por outro garoto? Ou outra garota? Ou outras pessoas? São essas questões que a série “Amores Livres” tenta responder a partir desta quarta-feira, às 22h30, no GNT. O programa, com dez episódios, apresenta pessoas em todo o Brasil que vivem o “poliamor”: relacionamentos a três, a quatro, uniões abertas ou qualquer outra forma que reconfigura a ditadura da monogamia a dois.

“Não é uma provocação. É algo natural que está acontecendo e precisa ser documentado”, pontua o diretor da série, João Jardim (responsável por longas como “Getúlio” e “Janela da Alma”). Ele ressalta que o programa não possui um narrador, um discurso. São apenas pessoas contando como encontraram outras maneiras de se relacionar e encenar o amor romântico. “O ‘boy meets girl’ vai valer sempre. O que existe hoje são outras possibilidades além dessa”, avalia.

Essa necessidade de manter vivo o amor, e o relacionamento, como cerne dessa busca é o que mais surpreendeu Jardim durante a realização de “Amores Livres”. Se no início do projeto, eles esperavam encontrar sujeitos primordialmente guiados pelo desejo de transar com várias pessoas, o que a equipe descobriu é que essas novas configurações surgem exatamente do desejo e da dificuldade de se manter uma relação a dois.

O que nós encontramos são pessoas que não queriam trair, ser traídas nem abandonadas. Então, começaram a explorar novas possibilidades para que aquela relação inicial, que é importante, tenha mais chances de durar”, ele explica. É o caso do primeiro episódio, com os músicos gaúchos Bardo e Fada, juntos há mais de dez anos e com dois filhos. Um dia, ele chegou para ela e disparou “eu te amo, não quero perder você, mas eu preciso transar com outra pessoa e quero que você explore isso junto comigo”. Os dois eventualmente se apaixonaram por Aline, com quem vivem hoje “uma relação a três, três relações a dois e três relações a um”, como eles descrevem – ou um “trisal”.

“O que não existe hoje é aquela ilusão de que o amor, se muito forte, é eterno. Eles sabem que você vai amar várias pessoas durante a vida, eternamente talvez, mas de maneiras diferentes durante essa eternidade”, descreve Jardim.

Outra expectativa do diretor que foi subvertida no processo é a ideia de que se trataria de um universo machista. A antiga ideia do “harém” e do homem em busca de ménages e de se afirmar como “garanhão” não é bem o que acontece nessas histórias. “É um movimento que parte muito da mulher. O homem sempre foi muito propenso a trair, ter outras mulheres, era algo ‘aceitável’. Agora, a mulher também está querendo legitimar sua liberdade, sem que isso seja criticado ou mal visto”, argumenta.

Assim, se no episódio inicial Bardo se gaba de ter passado “seis meses fazendo ménage todo dia”, Fada também não hesita em afirmar que “adora sexo” – o que pode parecer bobo, mas num país ainda opressivamente machista, é algo quase revolucionário de ver dito em um programa de TV. “Se isso é ser puta, sou putamente feliz”, ela pontua, categoricamente. (Leia na integra aqui)

5 comentários:

  1. Gente, que tema maravilhoso em! Adoro esse tipo de assunto, e acho que tem que ser discutido abertamente sim. Fiquei curiosa com a série e sem dúvidas vou procurar assistir.
    beijos.
    http://amandatelo.com/

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  2. Eu não sou muito de seguir séries.

    Isabel Sá
    http://brilhos-da.blogspot.pt

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  3. Eu não sou muito de seguir séries.

    Isabel Sá
    http://brilhos-da.blogspot.pt

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  4. Não conhecia esta série, mas gostei da história, parece ser muito boa. beijinhos

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  5. Olha só, que dica legal! Não sou de "viciar" em séries, mas essa parece ser ótima. Vou procurar depois.
    Beijos

    www.rabiscando.org

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