Dia desses estava conversando com a minha colega de república, sobre crianças, educação infantil e ter filhos. Então, ela me contou que fez a seguinte pergunta para a mãe dela:"Depois que a gente cresce não perde a graça?". A mãe dela respondeu que não, que não perdemos a graça, pelo simples fato de: Não paramos de surpreendê-las.
São coisas simples que ás vezes passam despercebidos por nós mesmos, mas não para as nossas mães: É aquela tatuagem, um piercing, o cabelo verde-azulado, é largando a faculdade ou trocando de curso, é fazendo uma viagem para o exterior, é tendo uma atitude que elas nunca imaginaria que teriamos. Até desconfiavam, mas não estavam preparadas para as coisas que nem nós mesmos entendemos porque fazemos, imagina elas.
Assim como as crianças, nós sempre estamos inventando alguma coisa. Mesmo que nos mudemos, mesmo que a comunicação com elas não seja todos os dias, mesmo que seja por um infinito de coisas. Nossas mães ainda acreditam que somos aquelas crianças que não param de surpreender.
É claro que não vamos generalizar o comportamento das mães, nem todas pensam/agem assim, mas eu fiquei pensando que não importa o quanto a gente cresça, o quanto a gente mude ou se distancie, nós sempre seremos filhas ou filhos de seu amor.
Adorei seu texto, ele me fez pensar bastante.
ResponderExcluirbeijos.
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