{Leitura} Então, conheci minha irmã

Summer Stetson não conheceu sua irmã. Sua mãe engravidou dela assim que Shannon morreu, aos 17 anos, em um terrível acidente de carro, que se chocou com uma árvore. Ao longo de sua vida, Summer acostumou-se a assistir seus pais repetirem o quanto a irmã era perfeita, amada e boa filha, e por isso sempre acreditou que fosse uma decepção para eles. Ao fazer 17 anos, recebe da tia de presente o diário que Shannon escrevia até o dia de sua morte. Ao ler aquelas páginas para saber mais sobre a irmã, acaba descobrindo alguns segredos, e a cada revelação, sobre a família e sobre si mesma, entende que a verdade pode ser, por vezes, dolorosa, mas nunca deixará de ser libertadora.

A escrita do livro é boa e fluída. É um drama familiar que gira em torno da irmã de Summer, Shannon. Summer vive a sombra da irmã, sempre a vendo como perfeita, nota-se que a personagem tem problemas de autoestima, pois na minha opinião ela acredita que nunca chegará a ser ou fazer o que a irmã fez, desta forma, acaba fazendo as coisas de qualquer maneira para que não esperem nada dela e nem ela espere  algo de si mesma. 

O relacionamento com os pais de Summer é distante, a imagem criada para Shannon acaba criando um abismo entre eles. Todos tem suas dores e não sabem muito bem como lidar com isso, mas percebemos que o diálogo não é usado como opção. 

Com a leitura do diário segredo vem a tona, mudando toda a concepção de Summer sobre a irmã e os pais. Apesar do enredo, a leitura não me cativou, fiquei esperando um pouco de mais profundidade na história.

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