{Filmes} Vivendo na Eternidade (2002) e A Incrível históra de Adaline (2015)

7 de fevereiro de 2016


VIVENDO NA ETERNIDADE 

Sinopse: Na 2ª década do século XX vive Winnie Foster (Alexis Bledel), uma "ave em uma gaiola de ouro", pois seus pais são muito ricos mas não a deixam aproveitar a vida. Isto é tudo que uma jovem de 15 anos deseja, mas ela está proibida de se "misturar" com outras pessoas. Esta situação muda bruscamente quando vê Jesse Tuck (Jonathan Jackson) bebendo em uma fonte, que fica no pé de uma árvore num bosque próximo da sua casa. Inicialmente ele tentou intimidá-la, mandando-a ir embora, mas ela se negou, pois o pai dela era o dono do bosque.  Winnie acaba conhecendo a família Tuck, que a recebe gentilmente. Seu medo inicial é substituído por uma sensação de liberdade, que nunca experimentou na vida. Mas a familía Tuck esconde um segredo, são imortais. Paralelamente os pais de Winnie acham que foi seqüestrada e organizam uma busca.


A INCRÌVEL HISTÒRIA DE ADALINE

Sinopse: Adaline Bowman (Blake Lively) nasceu na virada do século XX. Ela tinha uma vida normal até sofrer um grave acidente de carro. Desde então, ela, milagrosamente, não consegue mais envelhecer, se tornando um ser imortal com a aparência de 29 anos. Ela vive uma existência solitária, nunca se permitindo criar laços com ninguém, para não ter seu segredo revelado. Mas ela conhece o jovem filantropo, Ellis Jones (Michiel Huisman), um homem por quem pode valer a pena arriscar sua imortalidade.

Levanta a mão que já pensou em ser jovem para sempre, desfrutar de uma vida eterna e ter tempo para tudo? Euzinha já! Quantas coisas não poderia fazer. Mas eu me conheço, eu ficaria entediada rapidinho. Tarefas por mais prazerosas que sejam a principio, se tornam enfadonhas posteriormente.  Nos proporcionando uma dose extra de vazio com cubos de solidão. 

A passagem do tempo é assutadora, que ás vezes nos pegamos pensando nessas possibilidades. A  grande questão é: Como controlar o tempo?Os anos vão passando, sonhos vão ficando encalhados, e a juventude é sinônimo de felicidade. Que só jovens podem ser felizes e têm o direito de buscar sonhos. Nós que gritamos aos quatro vento que não queremos seguir os padrões impostos pela sociedade, nos vemos preso nessa intricada teia de aranha, que vem com um bônus: A sensação de que estamos perdendo tempo e não estamos realizando nada. Um dos piores sentimentos que carregamos!

Este dois filmes falam sobre isso, sobre a imortalidade. O peso de quem carrega a eternidade. A dificuldade em formar vinculos, e quando eles são formados, o peso da perda destes mesmo vinculos. O fardo de carregar dores emocionais por anos a fio, podendo perdurar por toda eternidade. 

A vida eterna parece uma dádiva. Mas será mesmo? Será que envelhecer não seria uma dádiva? E que talvez não seja isso que nos impulsione a procurar uma vida de significado e não apenas existir? Sei que temos medo da velhice, porque nos parece ser uma fase pertubadora, nos quais nos vemos incapazes. Mas também, temos que entender que os ciclos têm inicio, meio e fim. E que temos que apenas seguir a roda do tempo, buscando uma vida de significados. 

Um comentário:

  1. Já tem um tempo que estou querendo assistir A Incrível História de Adaline, mas me conheço e já sei que vou ficar questionando várias e várias coisas sobre a vida e chorar MUUUITO o filme inteiro, hahahaha!
    Agora sobre Vivendo na Eternidade eu nunca tinha ouvido falar, será que tem na Netflix? Vou procurar!

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